domingo, 20 de fevereiro de 2011

A poesia rompe
o inexorável nada,
retira da resignação
sopro e palavra...
Corrói a crosta
das fachadas,
o lacre das tumbas;
abre fendas
brota em asas,
lev’embora as sombras.

Por fim,
a poesia provoca,
lambe as feridas
amassa o barro, assopra...
“Iskra” fecunda.

maria rodrgues

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